Na última sexta-feira, 12, a comissão responsável pela elaboração do Plano de Metas do Iprev, para o ano de 2018, concluiu seus trabalhos junto à Diretoria de Previdência depois de conversar com a equipe da gerência de Controle e Avaliação Previdenciária (Geacp). Além de executar funções importantes de suporte às gerências de Inativos e Pensões, a Geacp é responsável pela compensação previdenciária, uma atividade que viabiliza a entrada de novos recursos aos cofres estaduais. “Estamos cientes das dificuldades enfrentadas, por isso, desde o ano passado não medimos esforços na busca de melhores condições de trabalho, a exemplo do mutirão de servidores envolvidos no processo de compensação”, relata o presidente Roberto Faustino.
O gerente Eugênio Evangelista Vieira fez um relato detalhado das funções realizadas pela Geacp, evidenciando que alavancar a produção dos serviços não depende apenas da atuação da equipe. De acordo com o gerente, os desafios envolvem entraves burocráticos, mudanças na legislação e a modernização de equipamentos e sistemas de controle informatizados. Outra questão complexa apontada por Eugênio é o grande volume de processos antigos em estoque, que demanda ainda mais tempo de trabalho devido à necessidade maior de conferência das informações. “Muitas questões que enfrentamos são extremamente complexas e não apresentam soluções imediatas. Seria de grande ajuda que o escritório de Redesenho de Processos fizessem o diagnóstico da pasta”, explica.
Quantificando o trabalho interno
Um dos desafios lançados pela comissão do Plano de Metas à Geacp envolve a necessidade de quantificar suas operações de forma a produzir informações úteis à gestão da Autarquia. Para reforçar a importância de se estabelecer uma conexão mais próxima entre as gerências e a administração, o presidente Roberto Faustino cita um episódio recente envolvendo a pasta. No ano passado o Iprev buscava alavancar a compensação previdenciária, porém, isso dependia da ampliação do quadro de pessoal, algo improvável na estrutura governamental. Com dados substanciais em mãos, repassados pela gerência, Faustino fez suas considerações ao secretário da Casa Civil acerca do potencial de retorno financeiro aos cofres públicos. Antes de formalizar o pedido as portas já estavam abertas.
Mais do que estabelecer projeções de retorno financeiro e aumento na produção, Saulo Vidal destaca que o momento é de nos conhecermos. Vidal reconhece que todos os setores têm suas quantificações e controles próprios, porém, nem sempre de fácil acesso e passíveis de análise. “Quando se tem números, têm-se argumentos. E o desafio é de levantar esses números e tê-los disponíveis quando solicitados”, explica. Saulo Vidal ressalta que o interesse agora está na quantificação do trabalho interno, de modo a promover um controle sobre nossas operações. Por isso, encaminhou modelo de planilha à Geacp, para que a gerência defina, dentro de suas possibilidades, como irá traduzir sua rotina de modo a apresentar um acompanhamento mensal.
Assessoria de comunicação do Iprev