Para o ano de 2018 o Instituto de Previdência de Santa Catarina registra um potencial de R$ 100 milhões em captação de recursos, por meio da compensação previdenciária junto ao INSS. Embora o Iprev tenha feito o dever de casa, alavancando sua produtividade com a criação de uma força-tarefa exclusiva para este fim, a superintendência regional do INSS não analisa os processos catarinenses desde o ano de 2014. O presidente do Iprev, Roberto Faustino, esteve nesta quarta-feira, 21, em Brasília, para buscar uma resolução juntos aos representantes do órgão federal.
Faustino destaca o bom diálogo mantido com o coordenador geral de Reconhecimento de Direito, Ivan Costa Ferreira, e com a chefe da divisão de Compensação Previdenciária do INSS, Josirene da Costa Santana Lourenço. Segundo o presidente, a falta de contrapartida do INSS na compensação previdenciária também afeta outros estados. Por isso, o INSS está analisando opções para solucionar a situação, que envolve a entrada de recursos novos aos cofres públicos. Na próxima reunião do Comprev, marcada para o mês de abril, o INSS pretende apresentar aos regimes um plano de trabalho.
Governador quer acompanhar o caso
Antes da reunião com o INSS, o presidente Roberto Faustino teve a oportunidade de conversar com o governador Eduardo Pinho Moreira, deixando-lhe a par da situação que envolve a compensação previdenciária. O governador, que também estava em Brasília na busca de recursos para a área da Saúde, manifestou grande interesse pela questão, assumindo o compromisso de intervir junto ao comando do INSS, se necessário. O presidente do Iprev ficou encarregado de acompanhar a movimentação prevista para o mês de abril e mantê-lo informado sobre os desdobramentos. “Estou otimista que ainda no primeiro semestre possamos ter resultados positivos com a entrada de dinheiro novo para o Estado”, conclui.
Assessoria de comunicação do Iprev